Sala Palavras

Nesta sala, homenageiam-se dois escritores ligados ao Bombarral, separados por séculos, mas unidos pelo poder da palavra e pela sua contribuição para a literatura portuguesa.

O primeiro é Anrique da Mota (c. 1470 – c. 1545), escudeiro de D. Manuel I, juiz de órfãos em Óbidos e escrivão da corte. Notabilizou-se na farsa, um género teatral breve e cómico, muito popular no seu tempo. A sua obra integra o Cancioneiro Geral de Garcia de Resende, publicado em 1514, que reúne poesia e textos satíricos dos maiores autores da corte quinhentista.

O segundo é Júlio César Machado (1835–1890), escritor nascido em Lisboa, mas com fortes ligações ao Bombarral. Foi um homem de letras com grande paixão pelo teatro, destacando-se como cronista, contista, dramaturgo, romancista, tradutor e poeta. As suas crónicas retratam com humor e sensibilidade a vida quotidiana e cultural da sociedade oitocentista, especialmente o mundo dos palcos.

A adoração pela natureza, a enorme empatia com o campo, a sua sensibilidade, a capacidade de ver o íntimo das coisas simples e a facilidade em captar o lado alegre dos momentos permitiram-lhe uma escrita leve e cativante aliando a movimentação de uma grande cidade à beleza e tranquilidade incontestável do campo. Da sua vasta obra, destacam-se os livros Contos ao luar (1861) ou Scenas da minha terra (1862).

A exposição propõe um encontro com dois tempos e dois estilos, revelando como a escrita, nas suas várias formas, reflete, não só a individualidade dos autores, mas também o espírito do tempo e a identidade de um território.

Sala Origens

Sala Sagrado

Sala Formas

Sala Palavras

Sala Temporárias

Horário de funcionamento:

Terça a domingo

10h00 às 13h00 e das 14h30 às 18h30

Encerrado

1 de janeiro
1 de maio
25 de dezembro

Contactos:

Telefone
+351 262 609 058 (chamada para a rede fixa nacional)

Correio eletrónico
museu@cm-bombarral.pt